Assisti no final de semana ao novo filme de Russell Crowe, a comédia romântica Um bom ano. Antes de qualquer coisa, vou deixar claro que não simpatizo com Crowe. Sei que ele é um bom ator, mas tenho minhas cismas. Implicância mesmo, pois sempre que vejo uma entrevista o acho arrogante e pretensioso. Mas, para minha alegria, nesse filme, ele está realmente mal. Canastrão, não sabe fazer comédia, não sabe mexer o corpo direito, fica desengonçado, perdido, cheio de caretas, nem perto do excelente ator de Uma mente Brilhante, de 2001. Agora, como o craque do mercado financeiro Max Skinner, Crowe vai mal, muito mal. Posso dizer que ele estraga o filme e deixa que os coadjuvantes roubem a cena.
Quem também rouba a cena é a região em que o filme se passa, a Provence, no sul da França, com as vinícolas e aquele clima afrancesado. É fantasticamente bonito. Simples, rústico, bucólico e francês. Très français. E as mulheres francesas? Lindas, com corpos maravilhosos e, lembrando que isso é cinema e não realidade, limpas... No meio disso tudo, eu louco para nunca acabarem as cenas com presença feminina, tinha que aturar o Crowe. Grrrr. Que raiva. Mas tudo bem. O filme vale pela trilha também. Muito bom, misturando temas franceses e americanos na dose certa.
Na dose certa estão também as já clichês trocas de farpas entre americanos, franceses e ingleses. Eles trocarem farpas é comum, mas nesse filme elas são originais e não ficam só naquele ramerrame de um criticando a culinária do outro. Isso tem também, mas falam da burrice americana, uma quase unanimidade mundo afora. E no meio desses diálogos legais, dos excelentes coadjuvantes e da bela paisagem, está Russell Crowe e seu ar pedante. Grrrr. Tudo bem, tudo bem. Ainda assim recomendo o filme. Bom programa. Apesar do Gladiador Boy.
11.12.06
Apesar do Gladiador Boy, assistam
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