12.9.09

De Ziraldo a livros de arte, Bienal oferece bons preços*

Reza a lenda que só nos últimos dias de Bienal há promoções e bons preços nos estandes. Ledo engano. Um simples passeio mostra que há sim descontos, principalmente em editoras menos concorridas (abaixo, um dos estandes com promoções, na foto de Michel Filho, do Globo). Grifes como Ediouro e Record, por exemplo, esqueceram do bolso do leitor.


Quem é aficionado pelos livros de arte da alemã Taschen deve aproveitar os concorridos livros quadrados de capa dura, cujos preços baixaram de R$ 39,90 para R$ 19,90. Representante da editora no Brasil, Marco Paes explica que a Bienal é a única oportunidade que eles têm para vender direto ao leitor:

- Por isso podemos fazer preços tão menores. Não há o acréscimo das livrarias.

Na Moderna, especializada em livros infantis e infanto-juvenis, todos os títulos estão com abatimento de 25 a 30% e alguns outros têm preços ainda mais reduzidos. O “Almanaque das bandeiras”, de Marcelo Duarte, por exemplo, sai por apenas R$ 4,50, enquanto o preço normal seria R$ 26.

A Editora Senac está com promoções programadas para cada dia, quando quatro livros são escolhidos para entrar no rol do preço baixo. Neste domingo, a edição ampliada de “Chic – um guia básico de estilo”, da consultora de moda Glória Kalil, estará por R$ 61,60, quando o preço normal é R$ 80.

Os preços também estão très économiques no estande da Livraria Francesa, que só comercializa títulos em francês ou voltados para o ensino da língua. A edição ilustrada de “Vingt mille lieues sous les mers”, de Julio Verne, por exemplo, caiu de R$ 110 para R$ 69. Outros livros de literatura universal em francês saem por R$ 10.

A Livraria Saraiva também preparou descontos especiais para a Bienal. “O amor nos tempos do cólera”, de Gabriel Garcia Márquez, está custando R$ 26,90, enquanto o preço anterior era R$ 52,90. “O menino maluquinho”, de Ziraldo, caiu de R$ 27 para R$ 13,90.

* Texto publicado originalmente no site do jornal O Globo.

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